Na última edição do Hoje convidei para Jantar, foi-me completamente impossível participar. Faltou-me o ânimo suficiente para me dedicar ao meu restaurante, mas fica a promessa que mesmo sem participar, um dia a jeito de brincadeira mostro-vos o que seria o meu restaurante de sonho.
Assim que a minha Maria me avisou onde estava a 13ª Edição do Hoje convidei para Jantar, fui logo a correr, claro que virtualmente, ver!
O blog anfitrião desta edição é o Pão de Cereais, e a iniciativa já sabem que vem do Anasbageri. O tema escolhido foi a família.
A família biológica é de facto enorme, mas a família afectiva ainda é maior. E eu também sou daquelas que acha que os amigos, são a familia que podemos escolher. Mas lá pensei bem na coisa e decidi trazer uma pessoa muito especial para mim. O meu avô Casimiro, pai da minha Mãe, que esteja onde estiver, sei que olha por mim.
Imagem retirada daqui.
"Oh Ménaaaa!!! Anda comigo à fonte que vamos buscar auga!! - Era assim que dizia o meu Avô.
Para mim era um festim cada vez que a minha mãe dizia que iamos ver os meus avós! Naqueles tempos demoravamos uma eternidade para fazer 200 e pico quilómetros e então, nem sempre estavamos ao pé deles. Mas quando isso acontecia, era simplesmente fantástico. Saímos da velha carrinha Ford e eu corria pela calçada empedrada. Cheira a casa dos meus Avós. Cheirava a flores frescas que pendiam nas paredes.
-Avô, Avô já estamos aqui!!
E corríamos em direcção a ele, e ele enquanto as forças o permitiam, sempre pegava em nós e fazia-nos trinta por uma linha.
Fomos crescendo, ambos. Eu tomando consciencia que ele também. Ficando com a cara mais marcada pela vida.
Não eramos só nós que os surpreendíamos. Eles também costumavam vir visitar-nos a Viseu. E lembro-me de quando já era uma teenager de contar os dias da sua chegada. Como era bom sentir aquelas borboletas na barriga, enquanto esperava a chegada do autocarro.
De cada vez que o meu Avô nos visitava, viviamos um estado de alma. Aproveitavamos todos os miminhos deles. Cada segundo era aproveitado em dobro.
"Ména, tu podias ajudar a fazer uma coisa. - dizia o meu Avô.
- Claro! Quer ajuda para quê? Você não pense ir lá para baixo pró quintal! Já não tem idade para essas coisas.!
- Não é nada disso minha "douda". Quero que me faças a barba, porque eu já tremo muito e tenho medo de me cortar.
Passo-lhe a mão pela cara e noto que tem a barba rija, a barba de um Homem grande, que lutou pelos filhos toda a vida. E respondo:
- Espera Avô! Vou buscar a gillete e o banco, e vamos tratar de ti."
Sempre que os visitavamos ou eles a nós, era sempre o seu pedido. Que eu o ajudasse a fazer a barba porque ele já não podia.
E às vezes fecho os olhos, e sei que se tivesse, me pediria a mesma coisa.
O meu Avô adora bacalhau com batatas, e lembro-me como regava generosamente com azeite e vinagre de vinho tinto. E a bem da verdade aquilo fazia-me um bocadinho de confusão, ver ali as batatas a boiar. E como é de peixinho que ele gosta, foi isso mesmo que eu fiz.
Avô hoje o peixinho é à minha maneira! Por isso tu senta-te aqui connosco, e já verás que vais gostar.
Esta receita já a tinha fisgado há muito tempo no blog do Paulo, The Wild Kitchen's, que diga-se de passagem é um cozinheiro de mão cheia. Sim Paulo, eu vi os teus primeiros post's e sei o que digo. Tenho visto como cada dia vais crescendo e isso dá me uma alegria imensa, porque és dos poucos que sigo desde o princípio. E agora ainda por cima, dá-te para as bolachas!! :)
Por isso deixo-vos com a receita de Folhado de Pescada à Wild. Foi este o nome com o qual o batizei aqui em casa, para não me esquecer de onde o tinha tirado.
Folhado de Peixe à Wild
Ingredientes:
- 4 filetes de pescada
- 1 alho francês
- 1 cebola grande
- 1 dente de alho
- 3 cenouras raladas (não coloquei)
- 1 cubo de caldo de peixe
- salsa qb
- pimenta preta qb
- azeite qb
- 6 gambas sem casca (opcional)
- 1 ovo para pincelar
- 1 placa de massa folhada (usei da congelada)
- tomates cherry e azeitonas para acompanhamento
Execução:
Num tacho colocamos um fio de azeite e deixamos que aqueça. Cortamos em juliana todos os vegetais e colocamos a refogar lentamente. Quando tiver um aspecto translúcido juntamos os filetes de pescada e o caldo de peixe e um pouco de água.
Deixamos que comece a ferver, tendo o cuidado de mexer de vez em quando. Colocamos também as gambas para que cozinhem um pouco.
Retirar o tacho do lume, quando o peixe se encontre a meio da cozedura, para que se termine de cozinhar no forno.
Deixamos arrefecer um pouco antes de o colocamos na massa folhada.
Esticamos a massa folhada um pouco com a ajuda de um rolo da massa. Ao centro colocamos os vegetais, seguido dos filetes e por fim as gambas.
Dobramos a massa folhada como se fosse um travesseiro. Pincelamos com ovo e levamos ao forno a 180 ºC até que esteja douradinho. Servimos com salada.
Avô está o jantar servido. Senta-te e faz de conta que é bacalhau!
É um peixe que se apresenta bem vestido e como tal, num prato assim o melhor acompanhento é mesmo uma salada. Só havia estes tomates cherry lá no frigorífico, mas que serviram de maravilha para acompanhar este folhado.
Uma maneira diferente de comer peixinho. Ao não cozer demasiado o peixe e como termina de se cozinhar no forno, este folhado mantém todos os sucos do peixe dentro dele, proporcionando um festival de texturas a cada garfada.
Não demorem a experimentar porque vale a pena! O Avô Casimiro não me deixa mentir! E o Paulo também não!
Sirvo o jantar?
Mena,
ResponderEliminarQuando vi o titulo, fui logo espreitar, porque ainda estou para encontar um refeição de peixe que agrade a todos. Fiquei entusiasmada com as tuas fotos e vou fazer figas para que seja receita aprovada. Por mim...é perfeita.
Bjkas
Que texto lindo... tenho de confessar que ao lê-lo o meu corpo foi percorrido por enormes arrepios o que por momento me fez sentir na tua pele. Adoro essa ligação entre avós e netos e eu infelizmente nunca consegui criar laços fortes com o meu avô tanto quanto eu gostaria...
ResponderEliminarQuato à receita... não sou grande admiradora de bacalhão, mas sei de uns quantos que iriam delirar com este petiscos.
Beijinhos Mena, gosto muito de ti :3
Tiene una pinta estupenda,me la llevo
ResponderEliminarUn beso
Lindos e certamente deliciosos!
ResponderEliminarOlá, Mena!
ResponderEliminarConfesso que me comovi a ler o texto sobre o teu avô... mas eu também sou uma madalena chorona, enfim!... De certeza que este peixinho ficou mesmo ao agrado dele (e de todos, diga-se de passagem!).Excelente participação!
Bjs e boa semana!
Olha Mena concordo contigo em tudo aquilo que disseste em relação ao Paulo, todo o que ele faz fica com muito bom aspecto e muito apetitoso!!!
ResponderEliminarEste teu folhado ficou um exemplar de apetitoso...se eu pudesse até roubava para o meu jantar!
Ainda pra meter mais inveja está a pedir umas boas trincas...ai ai que tentação Mena!
Beijinhos;
Olá Mena: adorei o teu convidado para jantar. Uma história tão sentida que se tornou quase real ao lê-la. E que prato tão bonito para servir e agradar ao teu simpático avô. Ficou ótimo este folhado de peixe à Wild (também já tinha visto e gostado, no blog do Paulo)
ResponderEliminarBjn,amiga
Márcia
Olá Mena,
ResponderEliminarEu também falhei no ultimo Convidei para jantar, só soube dele no ultimo dia!
Ainda bem que me mostraste esta edição, vou tentar estar presente.
Adorei este teu post, lindo o texto.
O peixe está tão bem vestido, apresenta-se com um enorme requinte!
Agora vou visitar esses blogues de que falas.
Bjs
Meninha, que lindas memórias que tu tens de um Homem que tão importante foi para ti. Deixei-me embalar nas tuas recordações sentido na boca o quão bom deve ser este prato que serviste ao teu avô. Parabéns pela dedicatória. Gostei imenso.
ResponderEliminarBeijinho, minha querida.
Maria
Mena,
ResponderEliminarNão vi ainda a receita, ficou para segundo plano, o Paulo que me perdoe, mas a descrição do Avô Casimiro trouxe-me à memória, a minha querida avó Olivia.
Já caíram umas lágrimas de saudades, já me fez recordar tantas coisas boas, já trouxe saudades muitas.
Agora vou subir para ver esta sugestão.
esta sugestão deve ser fantástica, o crocante da massa folhada com a pescada é um casamento perfeito e os legumes que maravilha.
O Paulo tem estas ideias fantásticas.
Beijinhos
Estupenda receta. Muy sabrosa y apetecible.
ResponderEliminarAunque la receta es fantástica Mena, me ha emocionado tu relato. Una historia preciosa. Un besito y feliz semana Mena.
ResponderEliminarOhhhhhhhhhhh minha linda Mena
ResponderEliminarEssas recordaçoes sao o maximo... eu tenho tantas e taoooooooooooo boas da minha avó... felizmente o meu avo ainda o tenho junto de mim mas a minha avo ja foi...
Esse Paulo só nos tras maravilhas... e olha que os teus ficaram tb uma verdadeira tentaçao... quando me convidas a mim para jantar???
beijiocas
Margarida
Adorei... eu tb adorava ir a casa da minha avó e ela dizia sempre - vamos para a cozinha fazer um ovo estrelado que estás com ar fraquinho (eu era uma verdadeira bola)... ahahahahaha
ResponderEliminarbeijocas e vou experimentar este peixe que tem um ar delicioso.. :)
Oi minha querida Meninha, tenho certeza que o avô Casimiro provou, aprovou e se lambuzou com este peixinho onde quer que ele esteja, minha linda que sugestão mais gostosa, amei a apresentação, boa semana bjs !!!
ResponderEliminarOlá Mena, que recordações emocionantes! E que sorte por teres tido tanto tempo de convivência com o teu avô! Adorei o teu texto! E tenho a certeza que o teu avô, onde estiver, vai adorar estes maravilhosos folhados que lhe dedicaste! Estão divinos!
ResponderEliminarBeijinhos e tem uma óptima semana!
Lindo post .
ResponderEliminarE a receita uma delicioso, aspecto super delicioso.
Boa semana
bjs
Olá Mena,não é um prato sofisticado mas é muito apelativo,cheio de vida.Só de ver essas fotos ficas com fome.já espretei o blog do Paul,tem receitas práticas,simples e saborosas.bjs,violeta
ResponderEliminarMena,
ResponderEliminarA evocação que fazes do teu avô é tocante e de um realismo extremo – mais do que imaginar, podemos “ver” a grande cumplicidade e empatia que existiam entre os dois, um exemplo de como deveriam ser todas as relações entre avós e netos.
A receita é outro “mimo” – muito simples mas apelativa e correspondendo ao “livro de estilo” do pão de cereais! Vou experimentá-la e publicá-la no blogue na primeira oportunidade (para além de ir já espreitar o Wild Kitchen´s).
Last, but not least, parabéns pelas magníficas fotografias e obrigada pela participação.
Beijos e continuação de boas receitas!
Mena,
ResponderEliminarA evocação que fazes do teu avô é tocante e de um realismo extremo – mais do que imaginar, podemos “ver” a grande cumplicidade e empatia que existiam entre os dois, um exemplo de como deveriam ser todas as relações entre avós e netos.
A receita é outro “mimo” – muito simples mas apelativa e correspondendo ao “livro de estilo” do pão de cereais! Vou experimentá-la e publicá-la no blogue na primeira oportunidade (para além de ir já espreitar o Wild Kitchen´s).
Last, but not least, parabéns pelas magníficas fotografias e obrigada pela participação.
Beijos e continuação de boas receitas!
Creo que estoy aprendiendo portugues a tu costa, cuanto sentimiento y cuanto cari/o demuestras. Tu receta estupenda como todo lo que haces.
ResponderEliminarUn beso muy fuerte
Olá,
ResponderEliminarEstou a escrever este comentário com as lágrimas a correr pela face, este teu texto tocou-me essa tua relação com teu avô. Tocou-me ainda mais pois nestes últimos das as saudades que eu tenho da minha avó materna tem sido cada vez mais intensificada, revejo a profundidade da tua relação com o teu avô com a que eu tinha com a minha avó. Ela era uma mulher como nunca conheci ninguém, a única senhora com um coração puro e que me faz muita falta. Mas a vida é assim e sei que todos os dias ela está comigo.
Quanto a receita também gostei, está super apelativa.
Beijinhos
Carla Sofia
http://amadeirensecarlasofia.blogspot.pt
Quase que consegui visualizar... ler o que escreveste sobre o teu avô relembrou-me o meu avô materno também, foi inevitável deixar cair umas lágrimas... Que saudades ...
ResponderEliminarEsse peixinho todo janota deixo-me de água na boca !!!
Hoje saio do teu cantinho de barriga e alma cheias :)
Beijinhos doces e um dia feliz!
Gostei da tua sugestão! Hei-de experimentar! Aliás...há tanta coisa aqui no teu blog que eu gostaria de experimentar! Agora vou espreitar mais uma vez a tua receita de bolinhos de canela...espero ter os ingredientes todos!
ResponderEliminarBjinhos
Sílvia Martins
http://bocadinhosdeacucar.blogspot.pt/
Um folhado que chama a atenção.
ResponderEliminarAbraço
Um folhado maravilhoso, com uma história de amor infinito, querida Mena.
ResponderEliminarTudo fica perfeito quando é o coração que aconchegamos.
Beijinhos!
Olá Mena,
ResponderEliminarMas que bela homenagem ao teu avô, eu também me lembro de ir à fonte com o meu avô e adorava.
Quanto ao folhado de peixe à wild, ficou maravilhoso, tb já o tinha visto no blog do Paulo e tinha ficado deliciada.
Kiss, Susana
Nota: Ver o passatempo a decorrer no meu blog:
http://tertuliadasusy.blogspot.pt/2013/05/2-edicao-do-projeto-escolha-do.html
É importante dizer que não sabia que já estava a decorrer a nova edição do convidei para jantar e que mo mostraste....e que adorei ver a tua confeccção do folhado do Paulo!
ResponderEliminarMas, sendo o tema a família, não posso deixar de me emocionar com o texto, com a descrição dos momentos felizes que partilhaste com o teu avô....de teres acompanhado o seu crescimento e ele o teu.
Não posso deixar de me emocionar por não ter nenhuma relação assim com a avó que me resta e porque o único que a minha mãe me descreve como tendo sido assim (como li ser o teu) morreu antes de eu nascer....Fica a imaginação para mim e para ti a memória de grandes momentos e de grande partilha de conhecimentos! :)
Beijinho,
Aida
Minha querida!
ResponderEliminarTens o coração na ponta dos dedos e saltam para cada tecla do teu computador, contagiando-nos com uma emoção de encantar. Que bela companhia para jantar!
Para mim a família está acima de tudo. Aprendi que tudo passa na vida, mas a família está sempre do nosso lado indepentemente das opções de vida que tomamos. Essa é a nossa maior riqueza.
Quanto ao peixinho, adorei. Já tinha gostado quando vi no blog do Paulo! É, sem dúvida, uma ótima forma de comer peixe!
Uma beijoca, já sabes, do tamanho do mundo
Olá Mena,
ResponderEliminarestou a babar com a tua receita...vou fazer isto muuuitas vezes :))
OhhhMeninha
ResponderEliminarQue linda história.Que lindas memórias!!!És uma mulher rica por teres tido um avô assim...Eu ainda tenho 3 avós e sinto as borboletas quando os vou visitar...E adoro retribuir hoje o que por mim fizeram em menina....
Estes folhado é booommmmmm, é mesmo à Wild......
Bjoka
Rita
Uma companhia deliciosa que deves tu ser para jantar!!
ResponderEliminarAdorei a receita! Ficou tão bonito o folhado no prato...
Beijinhos
http://fabricocaseiro.blogspot.pt/2013/05/bolo-de-aniversario-3.html
Fiquei emocionada com o teu post, tenho tantas saudades do meu avô...
ResponderEliminarO folhado ficou fantástico, deve ser realmente delicioso
Querida Mena,
ResponderEliminaradoro o Convidei para jantar! Tão bonito! Fiquei comovida ao ler o texto sobre o teu avô! Já pensei em quem será a minha convidada :)
De certo que o teu avô ia adorar este folhado de peixe. Está impecável, mesmo bonito :) Comer peixe assim é sempre um prazer!
Um grande beijinho para ti minha querida!
Belíssima participação, querida Menina Bundt Cake ! :)
ResponderEliminarTrazes à memória recordações emocionantes e amorosas sobre o Avô que, esteja onde estiver, velará por Ti !
Ele estará, certamente, muito orgulhoso desta tua linda e ternurenta homenagem e se olhares o céu, vê-lo-ás a Olhar-te com um rasgado sorriso... :)
O peixinho vem lindo, com um manto todo elegante bem coradinho, pois que tem feito frio !:))
O Avô decerto que adoraria provar esta fantástica e deliciosa versão !
Beijinhos grandes,
Isabel
www.blogdochocolate.com
http:\\brisa-maritima.blogspot.pt
Olá Mena,
ResponderEliminaro teu texto deixou-me emocionada, a descrição sentimental da tua relação com o avô é de fato uma ternura.
É uma bonita homenagem a uma pessoa que foi e é importante para ti,iria adorar sentar-se à mesa, já de barbinha feita pela neta e deliciar-se com um bacalhau bem regado :)
Há uma riqueza incomparável naqueles que podem aproveitar momentos como os que descreveste, são eles que nos marcam e nos dão as raízes para sermos alguém.
Não tive a mesma sorte que tu, estive quase sempre muito longe dos meus avós de ambos os lados, mas o tempo que consegui aproveitar estará sempre no meu coração e recordo com saudade todos esses momentos.
Bjns
Isabel
Adoro tudo que tenha massa folhada esta receita parece me muito boa, terei de experimentar assim que puder pois como a massa folhada e muito calorica tendo evitar mas esta receita deixou me tentada uma vez é uma vez ehehehh beijinhos gostei muito do teu blog ao ver a tua história faz me lembrar a minha história com a minha avó de que amarei sempre fazem nos muita falta é o que é......
ResponderEliminarbeijinhos e uma boa semana
Por momentos pensei não comentar hoje... mas uma homenagem tão sentida não podia ficar mais nenhum dia para trás....
ResponderEliminarRevi-me em algumas passagens tuas pois para mim era sempre motivo de festa ir visitar os meus avós enquanto os tive neste mundo. Mas a ligação que ficou na terra perdura até agora. Sempre que vou á casa da aldeia (como eu e os meus irmãos lhe chamamos) é visita obrigatória ir á última morada deles... nao porque seja obrigada a tal mas porque faço questão de lá ir. Sentir-me próxima daqueles que me chamavam a nossa pequenina e que sei que estejam onde eles estiverem olham por mim.
O teu querido avô com certeza adorou esta tua homenagem e mesmo não sendo o bacalhau com batatas acho que ele iria apreciar bem este prato dos tempos modernos :-)
Beijinhos e obrigada por tudo <3
Uma ternura de texto e uma ternura de avô.
ResponderEliminarSabe bem ler um texto assim, acompanhado de uma boa receita, com massa folhada que tanto adoro.
Uma belíssima homenagem ao teu avô que deve estar orgulhoso de ti!
Lindas fotografias e belíssima participação.
Um beijinho.
Olá Mena, adoro o teu blog!!!
ResponderEliminarNeste post revi-me imensas vezes... Adoro o meu avô e ele está tão velhinho!!
Obrigada pelas partilhas que nos trazes diariamente.
Beijinhos
Meninha, que lembranças adoráveis, me vieram à mente. Saudades dos tempos que os tinha, mas é a lei da vida.
ResponderEliminarAdorei o folhado com peixinho, vindo donde veio, só podia ser bom.
Beijoquinhas
Paula
Mena, me gustó la receta, pero el relato me fascinó, es hermoso y tú eres un encanto!
ResponderEliminarUn besito
Mena,
ResponderEliminarJá experimentei a receita e já está no blog - http://paodecereais.blogspot.pt/2013/05/folhado-de-pescada-wild-way.html.
Foi muito apreciada cá em casa!
Obrigada!
Bjs.
Posso dizer que fiquei aqui a olhar para o espaço para escrever o comentário, mãos no teclado e não me ocorria nada, fiquei bloqueado, sem palavras, sem lá mais o quê.
ResponderEliminarEstava eu entretido a ler falares do teu avô, tão bem descrito, tão apaixonante, um "regalo" para os olhos e mente, para meu espanto a receita que escolheste para tão ilustre convidado foi o folhado que viste e reproduziste divinalmente, foi retirado do meu blog, deixa-me muito feliz, com ego lá no topo :) Obrigado :) Acho que já te tinha dito que os teus comentários, ajudam imenso para que eu cresça e dou graças teres encontrado o meu blog logo no inicio e eu o teu.
Eu infelizmente não conheci o meu avô materno, apesar de dizerem que sou muito parecido com ele, o meu avô paterno tenho uma simples imagem visual. Mas com este texto fizeste lembrar a minha avó materna, que me criou, educou, mimou muito e que adorava cozinhar e eu adorava comer o que ela fazia :) e quando comecei a cozinhar, tentei reproduzir muitos dos cozinhados que ela fazia e que tantas saudades deixam ai e as saudades dos beijinho repinicados dela...
ohhh só tu para com essas palavras tocares nos nossos corações.
Vou parar de escrever...
Beijos
Esse folhado de peixe parece delicioso, uma grande ideia
ResponderEliminarabraço
Daniel Deywes
http://feitonahora.blogspot.com.br
Lindo, fabuloso, fantástico e quase palpável sentimento que te une ao teu avô. Sim, une porque esses laços nem a morte consegue quebrar. Emocionante post com uma receita divinal. Muitos parabéns minha querida, e muito obrigada por mais uma maravilhosa postagem neste teu fantástico cantinho.
ResponderEliminarBjnhos e uma semana "fabulástica".
http://saborescomtempo.blogspot.pt/