29.8.13

Almoço preguiçoso




Desde que cheguei de férias, que a minha cabecinha pensadora, às vezes, continuou em férias. Ou seja o corpo trabalha e só metade do meu cerébro funciona. 

O facto de os "piquenos" terem ficado por terras lusas, permite-me desconectar o chip da preocupação, se bem que mesmo sabendo que estão nas melhores mãos do mundo, uma Mãe nunca descansa.

É isso que eu tenho tentado fazer e mais nos dias de folga.... Desconectar do mundo, sentar-me no sofá e não fazer absolutamente nada.... 

Ora no meu último dia de folga o meu devaneio foi tanto, que quando acordei e vi as horas tardias que eram ainda me deu mais inércia... Não me apetecia fazer nada!! Nem pequeno almoço, nem almoço!!

Visto o não visto vieram-me umas imagens à cabeça, de dois blog's que fazem com que perca a cabeça... 
O Bocadinhos de Açúcar onde fiquei hipnotizada pela sobremesa e o Petiscos & Miminhos que me deixou encantada com uns crostinis. 

Aparte do chocolate, o queijo por aqui também é rei! Mas se no chocolate me considero apenas uma mediana consumidora, no caso do queijo é muito mais reduzido. São poucos os queijos que gosto e por aqui não me atrevo a comprar muitos so com a curiosidade! Mas noutro dia comprei um rolo de queijo de cabra da Président, sem ter ideia nenhuma do que fazer com ele.... 






Tostas de Queijo de Cabra com Pesto e Cebola Caramelizada

Ingredientes: (receita adaptada do Petiscos & Miminhos)

  • 2 fatias de queijo de cabra (+/- 2 cm)
  • 2 fatias de pão pequenas ( usei xapata)
  • Molho pesto ( usei da marca Casino)
  • Cebola caramelizada 
  • Azeitonas para decorar (opcional)





Para a cebola caramelizada:
Cortar 2 cebolas medianas em rodelas fininhas. Colocar num tacho com azeite q.b. para refogar suavemente. Temperar com uma pitada de sal. Quando estejam translúcidas juntar 2 colheres de sobremesa de açucar mascavado escuro e uma colher de sopa de vinagre balsâmico. Deixar caramelizar lentamente e reservar. Esta quantidade é mais do que suficiente para as tostas e podem ser guardar e usar para acompanhamentos de carne. Não encontrei cebola roxa, mas pessoalmente são as que prefiro.





Para as tostas:
Colocar as duas fatias de queijo numa frigideira anti aderente bem quente e tostar de ambos os lados. Reservar. 
Tostar o pão na torradeira ou no forno e barrar com o molho pesto a gosto.
Colocar uma das rodelas de queijo sobre o molho e de seguida um colher de sobremesa bem cheia de cebola caramelizada.
Terminar com uma azeitona. Servir de imediato.





Para primeira experiencia com o queijo de cabra, fiquei muito contente. Como diriam os franceses, é um "amuse bouche" perfeito para um almoço de amigos. E o rolo de queijo de cabra aparecerá mais vezes por aqui em novas experiências... Digo eu!


E agora o que digo é que só com isto a barriguinha não estava satisfeita! 


Créme Brulée Fingida com frutos vermelhos



Ingredientes: ( receita do Bocadinhos de Açúcar )
Na falta de alguns ingredientes alterei para o que havia no frigorífico, sendo que vejam a receita original no blog acima referido.

Para 4 copinhos:
  • 150 gramas de crême frâiche espessa ( natas ácidas)
  • 2 colheres de sopa de açucar em pó
  • 1 iogurte grego açucarado
  • 150 gramas de frutos vermelhos congelados
  • 1 colher de sopa de açucar + açúcar para queimar
  • 1 madalena de chocolate (opcional, ver receita aqui)





Execução:
Colocar os frutos vermelhos congelados numa taça, juntamente com o açucar e levar ao microondas até que ferva. Retirar e deixar arrefecer.

Bater a creme frâiche com o açucar em pó até que duplicem o tamanho e forme picos espessos. Juntar o iogurte e adicionar suavemente sem bater.

Esfarelar a madalena de chocolate e repartir pelos 4 copinhos. De seguida distribuir a calda de frutos vermelhos, terminando com a mistura de creme frâiche.

Polvilhar com açucar e queimar com a ajuda de um maçarico ou ferro de queimar leite creme. 

Servir fresquinho.





Já vi umas quantas receitas de crème brulée na minha colecção de revistas francesas e por essa blogosfera, mas ainda não me deu para experimentar. O nome desta sobremesa deve-se ao facto de se queimar a capinha de açucar que colocamos no topo. 

Sim porque de fingida não tem nada!





A madalena foi um pequeno capricho... Era a ultima que sobrava e acabou dentro dos potinhos. O contraste dos frutos vermelhos com o creme é absolutamente divino.

Agora finjam que não viram!! Ou melhor atrevam-se a estes fingimentos!!

É o que dá a preguiça! 

Servidos?

27.8.13

E lá longe, lá longe....





Ontem fez 25 anos da morte do Carlos Paião! E eu gostava tanto das músicas dele! E a de Cinderela?? Xiii... aquilo que eu cantei aquela música e ainda agora quando me lembro! 

Lembro-me que quando a minha Mãe me contou que tinha morrido, chorei baba e ranho! E depois aquela história toda à volta da morte dele ainda me deixou mais triste. Mas ainda bem que a música ficou e imagino mesmo como seriam as músicas dele agora. Enfim.... Recordações! Há uma música que me deixa arrepiada e nostálgica sempre que a oiço, deve ser por agora estar longe de casa, e quando as saudades apertam lembro-me dela.


"E lá longe, lá longe Senhora,
Há pessoas que eu quero abraçar
De tão longe viemos embora
E dói muito partir sem voltar..."


Apesar de já estar há uns anitos fora do meu país nunca me considerei uma emigrante.... Apenas trabalho longe do meu país! Ainda não me habituei aos costumes locais, e acho que por mais tempo que aqui esteja nunca será meu hábito! Penso e falo em português, e aqui em casa é o que se fala, apesar de na escola os meninos falarem 2 linguas diferentes e a meio das tantas misturarem tudo. Até eu já misturo, mas o meu coraçãozinho será sempre português!

E aquilo que também é muito português é a maneira de cozinhar bacalhau!! Oh Oh.... 1001 maneiras de cozinhar o dito e venha-se la a descobrir qual delas a melhor!! Não inventei nada, apenas fiz um bacalhau de maneira diferente àquela que estamos habituados, ou pelo menos assim penso eu! E fiz porque tinha vontade de comer bacalhau com broa, mas apenas para mim era um desperdício! Assim que aproveitei e fiz mais quantidade e levei para a vizinha da farmácia, que ficou encantada!! E dizia, Mena eu vou fazer em minha casa! E eu dizia que não podia, porque aqui não há broa! A não ser que faça como eu, que trago de Portugal e congelo.






Bacalhau com Broa

Ingredientes:
  • 3 postas de bacalhau
  • 1 kg da batatas
  • 4 cebolas medianas
  • 2 folhas de louro
  • 2 dentes de alho + 1 para colocar na broa
  • Noz moscada (ralada no momento)
  • Salsa picada q.b.
  • Sal
  • Metade de uma broa ( o miolo)
  • Azeite q.b

Execução:
Colocam-se as batatas a cozer, com a pele e devidamente lavadas, em água com sal. Normalmente coloco na panela de pressão durante 10 minutos.

Entretanto cortam-se as cebolas em meias luas fininhas e colocam-se num tacho com bastante azeite. Assim que comecem a ficar translucidas, juntamos os alhos picadinhos e as folhas de louro. Baixamos o lume e colocam-se as postas de bacalhau e deixam-se estufar com a cebola. Quando estejam cozidas, retiram-se e desfiam-se voltando a colocar no tacho com a cebola. Juntamos noz moscada a gosto e deixamos que volte a fervilhar. Rectificam-se os temperos e reserva-se.

Depois de cozidas as batatas deixam-se arrefecer ligeiramente e retira-se a pele. Cortam-se em rodelas não muito grossas e vão-se colocando num tabuleiro ou num pirex apto para o forno.

Esmigalha-se o miolo da broa e coloca-se numa taça. Coloca-se um dente de alho, finamente picado e salsa a gosto. Juntamos 3 colheres de sopa de azeite e mistura-se tudo. Deve ficar com o aspecto de uma farofa.

Colocamos a cebolada de bacalhau por cima das batatas e por último a broa. 

Leva-se a forno pré aquecido a 200ºC até que esteja dourada.

Serve-se de imediato.





Como eu dizia antes, o bacalhau pode ser feito de 1001 maneiras e aquelas que ainda estejam por aparecer. Fica bem de qualquer maneira, e esta é uma das maneiras que eu mais gosto, depois do bacalhau com natas.

Normalmente é o prato que escolho quando há convidados aqui em casa, e já vos posso dizer, que é sempre um sucesso!





Para vos apresentar este prato, coloquei um aro de metal no tabuleiro e tive o mesmo procedimento, que vos referi atrás para o tabuleiro. Mas como era para levar, não podia levar o dito com um pedaço a menos.

Assim pude ficar com ele só para nós!!

Alguém é servido?

24.8.13

Quanto mais negro melhor!





O chocolate é todo igual! Sacrilégio, Mena, que dizes tu?

Pois a bem da verdade é que para mim o chocolate era, e digo era, todo igual. Com o tempo e com as experiências e com muita leitura, lá fui aprendendo as diferenças. Mas vale tarde do que nunca e jamais voltarei a cometer tal sacrilégio! 

Depois de ter visto algumas receitas tive que procurar um chocolate com 80% de cacau. E pensava eu que ia ser tipo a Busca da Esmeralda perdida. Há coisa que não encontro por aqui, mas em questão de chocolate, não me posso queixar.






Veio parar-me às mãos um livrinho pequeno com 38 receitas com chocolate! Eu não tenho culpa e resisti-me a cair em tentação.... Mas foi só até encontrar o que me fazia falta!

Como diz na introducção o livro, rendam-se à chocoterapia!





Das 38 receitas "gourmandes" escolhi a primeira. É que fiquei ali parada a olhar para ela! E lá corri eu os supermercados à procura do chocolate com 80% de cacau.


Madalenas de Chocolate



Ingredientes:

  • 220 gramas de farinha
  • 10 gramas de cacau
  • 11 gramas de fermento em pó
  • 100 gramas de açúcar
  • 3 ovos
  • 60 ml de leite gordo
  • 40 gramas de mel (usei xarope de agáve)
  • 40 gramas de chocolate com 70% de cacau
  • 40 gramas de chocolate com 80% de cacau picado finamente
  • 200 gramas de manteiga meio sal

Execução:

Misturar delicadamente a farinha, o cacau, o fermento, o açucar, os ovos e o leite. Juntar o mel morno e seguidamente o chocolate a 70% de cacau derretido em banho maria, delicadamente.

Numa panela ou caçarola pequena, derreter a manteida, e deixar cozinhar um pouco até sentir como um cheiro a avelã torrada, aquilo que se chama manteiga noisette.

Retirar do lume e deixar arrefecer um pouco e adicionar em três vezes à massa anterior. Por fim juntar o chocolate a 80% de cacau e envolver delicadamente.

Deixar repousar 1 hora no frigorifico.

Pré aquecer o forno a 190ºC e untar as formas de madalenas. Colocar uma colher de sobremesa bem cheia e levar ao forno durante 7 minutos.

Retirar do forno e deixar arrefecer sobre uma grelha. Guardar hermeticamente depois de frias.





Sempre que oiço a palavra madalenas, associo à sua forma característica de concha. Também lá por casa há uma bandeja para as mesmas, mas a meio de tanta concha cansei-me de esperar e na ultima fornada saíram umas rosas. Seja qual for o aspecto o que conta mesmo é o incrível sabor do chocolate.

O facto de ter usado o xarope de agáve deixou estes pequenos pecados menos docinhos, mas ainda assim o difícil é parar quando se começa.

Ou então....




Sempre se pode acompanhar com gelado!

Quem disse que as madalenas não podem parecer rosas?

22.8.13

Doce que te quero doce




Se tivesse que escolher uma coisa que me deixa a salivar, teria sérios problemas!

Sim porque sou uma gulosa, comedida... Gosto de chocolate, mas passo dias e dias sem meter um quadradinho à boca, mas há aqueles dias que destroço uma tablete. 

Ou então de abrir o frigorífico e ver o frasco de doce de leite... A isto é que não me resisto e tenho que roubar uma colherzinha, ou uma colher grande, aquilo que o meu corpo peça!

Fecho os olhos e o mundo pára ali... É o meu momento zen!! Não há mais nada ao meu redor até que se acaba aquela colherada!

Mas estes ataques não são seguidos, mas quando os tenho tenho que os respeitar, não vá eu sofrer de uma ataque de hipoglicemia!

E se há coisa que eu gosto é do sabor do doce de leite e da banana, envoltos numa "casquinha" de massa folhada ou massa areada.... Ou seja, a mais simples forma de fazer uma Banoffee Pie. Quem já experimentou, sabe bem do que falo, e quem não, pois é só experimentar. 

Coloquem um disco de massa folhada ou areada, de 10 cm, no meio coloquem uma colher de sobremesa de doce de leite e três ou quatro rodelas de banana e uns pingos de sumo de limão. Leva-se ao forno até que a massa esteja dourada e cozida. Sirvam morno acompanhado de natas batidas ou gelado....






Não, não é a receita da Banoffee, mas sim a mesma transformada num gelado. É de bradar aos céus!!


Gelado Banoffee
receita retirada daqui.

Ingredientes:
  • 2 bananas maduras mas firmes
  • 30 gramas de açúcar mascavado escuro
  • 10 gramas de manteiga
  • sumo de 1/2 limão
  • 1 pitada de sal
  • 250 gramas de doce de leite (leite condensado cozido)
  • 400 ml de natas MG> 30%
  • 6 bolachas digestivas raladas





Execução:

Colocar a banana cortada em pedaços num tabuleiro, juntamente com o açucar e a manteiga. Levar o forno a 200 ºC durante 15 minutos, até caramelizar.

Retirar do forno e deixar arrefecer ligeiramente, triturar e juntar o sumo de limão e a pitada de sal. Adicionar por fim as bolachas raladas e misturar. Deixar arrefecer totalmente. Para este processo ser mais rapido colocar dentro de uma taça grande com gelo.

Numa taça colocar o doce de leite e as natas e com um batedor de arames misturar bem e bater até que se formem picos, suaves.

Esta mistura coloca-se na máquina de fazer gelados seguindo as instruções do fabricante. Num recipiente colocamos primeiro uma camada de gelado e seguidamente umas colheradas do creme de banana e bolacha, terminando com uma camada de gelado.

Com a ajuda de uma faca fazemos pequenas ondulações no gelado, para fazer um swirl entre o gelado e a banana. Levamos ao congelador até que tenha a consistência ideal para servir.

* Caso não tenham máquina de gelados, o swirl vai ser feito, sempre que mexam o gelado nas primeiras 2 horas de congelação.






A mini banoffee surgiu somente para satisfazer a minha gula e ter a certeza que o gelado estava igual. Quando o provei não queria acreditar! Estavam todos os sabores em harmonia. A banana com um toque ligeiramente salgado a imitar a tradicional massa folhada, e a textura cremosa do doce de leite e as natas.




E para pecado total sirvam com mais um fio de doce de leite, salpicado com um pouco de praliné! O difícil mesmo neste gelado é escolher o tamanho da taça!

Uma taça pequena ou grande? Seja qual seja, fechem os olhos e imaginem que têm uma bela fatia de Banoffee, mas mais fresquinha!

Alguém quer um gelado?

20.8.13

Simplesmente perfeitas!!




Se há coisa que nunca me atrevi a fazer porque não me saíam bem, eram os croquetes ou como dizem os meus vizinhos, las croquetas! Ajudei imensas vezes a minha mãe a fazer e ela ensinou-me outras tantas, mas nunca conseguia que ficassem do meu agrado.

Gosto de ter estas coisas no congelador porque para um dia em que não apetece fazer grande coisa, ou para quando não há tempo, sempre fazem uma bela refeição quando acompanhadas com uma salada ou um punhado de arroz.

Os croquetes da minha Mãe são bons, mas não está aqui para me ajudar!! E noutro dia dei comigo a pensar no que iria fazer com tanta carne que tinha estufada.

Lembrei-me de uma receita que vi no blog, Mi Fogón en tu Cocina, e escusado será dizer que foi mesmo essa que fiz. Não segui a receita à risca porque tinha muito mais quantidade de carne, e apenas usei os ensinamentos deste Chef, o José, para conseguir aquela textura cremosa que tanto me atrai nos croquetes que se comem por aí.

Não é um processo demorado, mas tem o seu tempo! E o melhor mesmo é fazer de um dia para o outro a preparação dos croquetes, para assegurar que a massa fica no seu ponto.

Vamos fazer croquetes??



Croquetes com salada de arroz 

Ingredientes para os croquetes:
  • 500 gramas de carne estufada (usei de porco)
  • 1 cebola picadinha
  • 20 gramas de manteiga sem sal
  • 4 colheres de sopa de farinha
  • 400 ml de leite
  • 200 ml de natas para cozinhar
  • sal, pimenta e noz moscada q.b.
  • Salsa picada q.b.
  • Azeite q.b.
  • 2 ovos + 2 colheres de sopa de leite
  • Farinha q.b.
  • Pão ralado q.b.
Para a salada de arroz
  • 150 gramas de arroz (usei uma mistura de arroz selvagem proprio para saladas)
  • 1/2 manga
  • 1/2 abacate
  • 1/2 tomate 
  • 2 colheres de sopa de passas
  • 3 folhas de hortelã menta
  • Vinagre balsâmico de manga
Execução:
Picamos a cebola em pedacinhos o mais pequenos possíveis e colocamos num tacho com a manteiga e deixamos que fique translúcida, mexendo sempre para evitar que se queime.

Baixamos o fogo e adicionamos a farinha mexendo sempre com a ajuda de uma vara de arames. Mexemos até que a farinha comece a ficar cozida. De seguida adicionamos o leite pouco a pouco, mexendo sempre para evitar que fique com grumos. Aumentamos o lume e deixamos que comece a ferver lentamente e que se coza a farinha. Adicionamos de seguida as natas e mexemos sempre para incorporar bem e deixamos que volte a ferver. Esta operação é muito importante, visto que é necessário que a farinha coza e que esta béchamel fique bastante consistente para que depois de fria se possa moldar.

Adicionamos a carne devidamente picada e incorporamos. Deixamos que ferva mais uma vez e rectificamos o sal e a pimenta. Juntamos noz moscada moída na altura, consoante o gosto, e um raminho de salsa picada.

Colocamos esta massa num tabuleiro e deixamos arrefecer ligeiramente e tapamos com uma película aderente, para evitar que se forme uma crosta. Leva-se ao frigorífico como minímo 4 horas para que a massa adquira a consistência ideal para se moldar.

Eu fiz esta massa de véspera ficando assim toda a noite no frigorífico.

Para moldar os croquetes, enfarinhamos as mãos, e retiramos pequenas porções de massa e damos a forma de croquete. Passamos por ovo, depois por pão ralado, voltando novamente a passar pelo ovo e finalmente por pão ralado. Sim passar 2 vezes por pão ralado faz com que os croquetes fiquem muito mais estaladiços.






Nunca costumo fritar os croquetes assim frescos. Opto sempre por congelar primeiro e só depois fritar, para evitar que rebentem. Os meus tiverem um dia de congelação antes de os fritar.

Fritam-se em óleo bem quente até que estejam dourados e acompanham de arroz ou com qualquer outro acompanhamento que desejarem.

Para salada de arroz, cozi de véspera esta mistura de arroz que tem arroz selvagem, basmati e vermelho, juntamente com 2 colheres de sopa de passas. No dia de fazer a salada coloca-se numa taça o arroz, a manga em quadradinhos, assim como o tomate e o abacate. Tempera-se com um pouco de pimenta e um fio de azeite e sumo de lima, para evitar que o abacate fique escuro. Picam-se 3 folhinhas de hortelã menta e mistura-se no arroz.

Coloca-se um aro de cozinha num prato e colocamos a salada. Salpicamos com vinagre balsâmico de manga e servimos.





Se estes croquetes estão aqui, é porque simplesmente adorei a receita e o resultado final. Quando as provei, não queria acreditar na textura que aporta este bechamel aos croquetes. Era exactamente aquilo que eu procurava e realmente fica diferente de todas aqueles croquetes que já provei. Mãe desculpa, mas estas são melhores!





Não ficam secas, como ficavam as minhas outras receitas, e o único problema destas croquetas é parar de comer, porque simplesmente são deliciosas! O truque de as passar duas vezes por pão ralado faz toda a diferença aportando aparte da cremosidade uma textura crocante incrível!!

Por isso só vos digo, ponham a mão na massa e experimentem!

O almoço serve-se de seguida!

São servidos?

17.8.13

Uma viagem e uns bolinhos




Este mês o desafio do Vamos Fazer Bolachas, do blog Cravo e Canela, é um senhor desafio. Acabadinha de chegar das férias a dona deste blog desafia-nos a viajar, mas a viajar pelos sabores. A minha cabecinha começou logo a dar voltas pelos sabores conhecidos e desconhecidos.

De viagens feitas e aquelas que ainda estão apenas no sonho.... Mas como sou sonhadora, fui à procura dos sabores do sonho, de uma viagem em sonho!!

Já não é a primeira vez que me perco pelas ilhas Helénicas... Quando vejo algum documentário sobre elas, já não me mexo do sofá e para tudo lá em casa... E ali fico eu a viajar e a sonhar.

Com o acesso à internet estas coisas são muito mais simplificadas e as fotos partilhadas deixam-se cada vez mais este apetite mais aguçado... Será sem dúvida uma viagem de sonho.

Depois da Disney, é a próxima da lista!! Aqui vamos nós de viagem até à Grécia!



Imagem retirada daqui.

A Grécia tem tanto para oferecer que os dias serão mais curtos. É daquelas viagens que nos permitirá reviver as memórias das histórias e das lendas que ouvimos na escola, e o que eu gostava de as ouvir.As ilhas que rodeiam Atenas são sem dúvida cheias de belezas naturais e serão sem dúvida um escape para depois desta primeira visita mais histórica.

Falar de todas as ilhas é quase impossível e menos não as conhecendo pessoalmente. Apenas vos deixo umas fotos da ilha de Santorini, que de facto me encantaram e me deixam de verdade a sonhar.



Imagem retirada daqui.


E a sonhar andei eu quando encontrei os bolinhos que me fizeram viajar. Procurando informação sobre os ditos, encontrei dois nomes diferentes, mas acabei por ficar com o primeiro, os Kourabiedes.





Por aquilo que li, e acreditem que vi muitas receitas e muitas definições, são uns bolinhos que aparecem sempre para celebrar alguma festividade, como o Natal ou a Páscoa, ou até mesmo ocasiões especiais como casamentos e baptizados. Na altura do Natal costumam ser adornados com um cravinho de cheiro no centro de modo a fazer alusão à coroa dos Reis Magos.

Depois de os ter provado, sem dúvida são uns bolinhos delicados, e talvez por isso a sua utilização. Por aqui na minha Sibéria não se comemora nada, mas estes serão para repetir vezes sem conta.


Kourabiedes (bolinhos de amêndoa gregos)
A receita veio daqui.

Tempo preparação: 20 minutos
Tempo de cozedura: 20 minutos
40 bolinhos





Ingredientes:

  • 200 gramas de manteiga sem sal temp. ambiente
  • 125 gramas de açucar em pó peneirado
  • 1 raspa de laranja ( usei uma colher de sopa de água de laranjeira)
  • 1 ovo
  • 1 gema de ovo
  • 1 colher de sopa de brandy (usei conhaque)
  • 375 gramas de farinha
  • 1 1/2 colher de chá de fermente em pó
  • 1 colher de chá de canela em pó
  • 155 gramas de amêndoas fileteadas e tostadas (podem usar em pó)
  • açúcar em pó para decorar

Pré aquecer o forno a 160ºC. Numa taça peneirar a farinha, o fermento e reservar.

Numa taça colocar a manteiga e o açúcar e bater com a batedeira, a uma velocidade média, até obter uma massa fofa. Baixar a velocidade da batedeira e juntar o ovo e misturar bem, seguidamente a gema, batendo bem entre cada adição. Juntar a água de laranjeira, a canela, o conhaque e misturar bem. Juntar as amêndoas e envolver na massa com a ajuda de uma espátula ou colher de pau.

Juntar de seguida a farinha e envolver. A massa fica bastante consistente e agarra ligeiramente às mãos.

Com a ajuda de uma colher de sopa, retiramos pequenas porções de massa, às quais damos a forma de meia lua (eu tentei), ou de pequenas bolas.

Colocam-se num tabuleiro forrado com papel vegetal e levam-se ao forno durante 20 minutos. A meio da cozedura damos a volta ao tabuleiro.

Findo este tempo retiram-se do forno e apenas se notará dourado a parte de baixo dos bolinhos. Deixam-se arrefecer durante 5 minutos no tabuleiro e transferem-se seguidamente, com muito cuidado, para uma grelha onde se deixarão arrefecer.

Polvilham-se com açucar em pó a gosto ainda quando estão mornos. Podem ser polvilhados com um pouqinho de canela.






O aroma da canela e da laranja passearam pela minha cozinha enquanto estavam no forno, da mesma maneira que eu me passearia pelas ruas de uma rua grega... Se são comos os verdadeiros não sei, mas aquilo que sei, é que são daqueles bolinhos que se desfazem na boca e não nas mãos.






Perfeitos para encher a latinha lá de casa... O único problema é que quando começamos a comer, não sabemos parar! Deixam sempre um travo na boca, de um quero mais.

São simplesmente impossíveis de resistir!

Enquanto passeam por aqui, eu espero-vos naquelas mesinhas ali de cima!

Sirvo um chá gelado?

15.8.13

Ameixas?



E é com as ameixas que acabo o desafio deste mês no Cocineros del Mundo. Quando vi o tema escolhido pensei, e que vou eu fazer com as ameixas?


Pensei em fazer um gelado, mas o frigorífico já não permite mais gelados! Lá andei pelos livros, pelas revistas à procura de inspiração.


Sim porque não é só fazer! É que depois tenho que comer e se eu não gosto está o caso arrumado! Pois nada melhor que um crumble. Onde se podem misturar duas texturas e estar sossegadamente a saborear.


Apesar de estar um dia solarengo faltam-me as palavras para este preambulo.... Coisa rara, não é? Por isso antes que escreva algum disparate vamos lá ao crumble de ameixas.

Com esta receita participo no desafio do mês de Agosto da Comunidade Cocineros Del Mundo, do Google+, no apartado de Doce, com o tema Ameixas. E já sabem se quiserem passar por lá, coloquem o +1. AQUI neste link para nao se perderem!!


Tarte Crumble de Ameixas
A receita veio daqui.

Tempo de preparação: 120 minutos
Dificuldade: Média
Apto para Crianças: Sim
Vegetariano: Sim
Ingrediente principal: Fruta (Ameixas)




Ingredientes:

Para o crumble:

  • 175 gramas de manteiga fria em pequenos pedaços + para untar a forma
  • 50 gramas de amêndoa granulada
  • 190 gramas de farinha
  • 110 gramas de açúcar
  • 65 gramas de açúcar mascavado escuro
  • 1/2 colher de chá de canela
  • 1/2 colher de chá de sal fino
Para o recheio:
  • 450 gramas de ameixas vermelhas, maduras mas firmes
  • 1 colher de sopa de farinha
  • 6 colheres de sopa de açúcar
  • 2 ovos L
  • 80 ml de natas MG> 30%
  • 60 ml de leite meio gordo
  • 1 pitada de sal
  • 1/2 colher de chá de canela
  • Noz moscada a gosto




Execução:
Pré aquecer o forno a 180ºC. Preparar uma forma de 22 cm de aro removível, colocando no fundo papel vegetal e untando até às laterais. Reservar.

Numa taça colocar a amêndoa granulada, se não encontrarem podem triturar a amêndoa no processador até ter o tamanho de pequenas pepitas, a farinha, os açúcares, a canela e o sal. Misturar e juntar a manteiga e amassar rapidamente até à obtenção de umas migalhas grandes.

Reservar 1/4 desta mistura para o crumble, colocando a outra na forma começando por tapar o fundo e depois as laterais, tendo o cuidado que no rebordo da forma não fique muita quantidade acumulada.

Levar aos forno durante 15 minutos vigiando sempre para evitar que os bordes da massa se queimem. Deixar descansar 10 minutos e pressionar novamente e formar os laterais novamente. Colocar no frigorifico para arrefecer enquanto se prepara o recheio.

Lavamos, partimos e quartejamos as ameixas, tirando os caroços. Numa taça misturamos o leite e o açúcar. Juntamos os ovos, as natas, a canela e uma pitada de sal. Misturamos e por fim juntamos a noz moscada recém moída. 

Colocamos as ameixas na forma com o "crust" e de seguida o recheio que preparamos. Por fim colocamos o crumble que reservamos e levamos ao forno durante 45-50 minutos ou até que o recheio esteja cozido e nas laterais se verifique o borbulhar do sumo libertado pelas ameixas.

Deixar arrefecer ao menos 30 minutos antes de servir. Servir morno ou refrigerar.






Pessoalmente gosto das ameixas madurinhas.... Daquelas que quando damos uma trinca temos que ter um babete por perto por causa do sumarentas que são. Assim maduras mas firmes, ficam sempre com aquele toque ácido e nota-se neste crumble. O que não é de todo um defeito, porque contraste na perfeção com o docinho do crumble.




Morno ou frio, com ou sem gelado, é uma antevisão daqueles dias que antecedem o fim do Verão. Em que nos sentamos na varanda e a brisa já nos brinda com um arzinho mais frio. E se não tiverem varanda, façam como eu, sentem-se ao pé da janela e apreciem o fim do dia!

Com ou sem gelado, tentem não comer tudo de uma vez!!

São servidos?



13.8.13

Ai o que vem por aí...




Há dias em que para escrever um post não me custa nada, mas hoje o dia teve cinzento... E quando tive que tirar as fotografias, ainda se pôs mais cinzento! E logo hoje que os bolinhos têm tanta cor! Uma cor forte, que não deixa adivinhar a voluptuosidade do sabor!! Sim, acho que esta palavra é mesmo a indicada para estes bolinhos.


A receita veio do meu livrinho novo!! Oh yeahhhh.... Pois já sei que posso parecer uma maluca, mas no que diz respeito a Bundt's eu sou maluca. Ora então uma das minhas prendas de aniversário foi o "Kiss My Bundt" da Chrysta Wilson. 


Chegou acompanhado com um chocolatinho da Lindt e quando abri o pacote, só faltou subir para cima de um balcão na farmácia! Olhei para a cara de espantado do meu chefe e achei melhor não o fazer sob pena de acabar internada no Hospital. 


Kinhas tu sente-te responsável por cada bundt que aparecer por aqui!






Já sei que não é um livro de sonho da maioria, mas para mim é! E já o revirei de ponta a ponta! De cada vez que pego nele, fico com os olhos trocados!


Contando um pouco a história da Chrysta, e por incrivel que pareça não consigo encontrar a idade dela,  é uma norte americana que aos 8 anos de idade pedia à mãe que lhe comprasse um forno adaptado à idade dela. Começou a fazer e a vender os bolinhos dela pelo bairro, na escola, até que um dia abriu a sua própria pastelaria com o mesmo nome que tem o livro.


Mas agora não vou contar-vos tudo e assim fica para uma proxima receita que faça!


A escolha é sempre complicada, mas deixei-me seduzir pelos Red Velvet Mini Bundts. A descrição que ela faz no livro deixa antever a pequena maravilha. O pormenor de ela dizer que faziam fila na pastelaria à espera destes bolinhos deixou-me curiosa! Nunca tinha experimentado, embora ja os tivesse visto. Pois nem é tarde nem é cedo para experimentar.


Red Velvet Mini Bundt Cakes
(do Livro "Kiss My Bundt")




Ingredientes:
  • 1 1/4 cup de óleo de girassol
  • 1 cup de buttermilk**
  • 2 ovos (temp. ambiente)
  • 2 colheres de sopa de corante vermelho em gel
  • 1 colher de chá de vinagre (usei vinagre de cidra)
  • 1 colher de chá de essência de baunilha
  • 2 1/2 cup de farinha
  • 1 3/4 cup de açucar
  • 1 colher de chá de bicarbonate de sódio
  • 3/4 colher de chá de sal fino
  • 1 colher de sopa de cacau de boa qualidade
1 cup= 250 ml

* Fiz só metade da receita e consegui 18 bolinhos.

** Para fazer buttermilk adicionar ao leite uma colher de sopa de sumo de limão e deixar repousar durante meia hora, antes de usar.




Execução:
Pré aquecer o forno a 180ºC.

Juntar o óleo, o buttermilk, os ovos, o colorante, o vinagre, a baunilha e bater com a batedeira a velocidade média durante 1 minuto.

Numa taça juntamos a farinha peneirada com o cacau, o bicarbonato, o sal e juntamos o açúcar, misturando tudo.

Juntamos esta mistura "seca" à mistura anterior. Devemos adicionar 1/2 cup de cada vez e bater a baixa velocidade, evitando assim a formação de grumos.

Untar as formas dos mini com manteiga e polvilhar com farinha. No caso de fazerem cupcakes, basta colocar a forma de papel e deitar logo a massa.

Encher as formas até 3/4. E só mesmo até 3/4 para evitar que transbordem.

Levar ao forno durante 20 minutos aproxidamente. Retirar e deixar arrefecer durante 15 minutos e desenformar. Deixar arrefecer antes de colocar a cobertura de queijo creme.





Cobertura de Queijo Creme:
(metade da receita)
  • 60 gramas de manteiga sem sal (amolecida)
  • 115 gramas de queijo creme (tipo Philadelphia)
  • 1 cup de açucar em pó peneirado
  • 1/4 de colher de chá de essência de baunilha
Juntar o queijo e a manteiga e bater até obter uma mistura fofa e suave, ao menos 2 minutos a velocidade média.

Baixar a velocidade da batedeira e juntar 1/2 cup de açucar mexendo bem. Juntar a baunilha e aumentar a velocidade até que a mistura fique suave.

Colocar a cobertura na quantidade desejada nos bolinhos. Decorar com açucar rosa.*

* Para fazer açucar rosa, basta juntar uma ou 2 gotas de corante vermelho a duas colheres de sopa de açucar. Mistura-se bem e o açucar absorve todo o corante.





Agora entendo porque é que a Chrysta diz que um Red Velvet, não é só uma mistura de corante vermelho numa base de chocolate ou de baunilha. Um Red Velvet é aquele bolo que possuiu uma textura densa e aveludada, com um toque ligeiro do cacau, que se torna muito mais enriquecido na presença da cobertura de queijo creme.






De facto fiquei surpreendida por estes Red Velvet! São uma verdeira surpresa e agora não me estranha nada que façam filas à espera deles na pastelaria.

Vocês não têm que fazer fila, basta que experimentem!!

São servidos?

11.8.13

Mais um ano!

Pois ontem foi dia de aniversário! E quando olhei para o calendário lembrei-me de quando fiz 18 anos. Bolas que o tempo passa a voar...

Nessa altura a preocupação chegar à maioridade, era sinónimo de ser grande.... Agora que penso bem, o tempo podia ter passado mais devagar!

Ao telefone com os "piquenos" perguntava a minha filha: "Oh Mamã, tu também fazes anos?"

Fartei-me de rir com aquela pergunta tão pertinente e fiquei a pensar o porquê! E depois lembrei-me que o ano passado eles não estavam comigo e por isso a pequena não se lembra de nenhuma festa lá em casa.

Como estava sem eles, não tinha grande vontade de fazer nada! Mas lá me decidi e preparei um lanche tardio para as vizinhas mais chegadas! As do costume.

Escusado será dizer que por aqui não vai desfilar o menu, mas sim o bolo de aniversário! E foi um capricho... 

Antes de o fazer tinha andado pela blogosfera e tinha visto um que me deixou em pulgas, mas quando encontrei este Neapolitan Cake, decidi-me que ia ser este.

Não tinha a receita das diferentes camadas, e ainda pensei usar a receita do Mini Neapolitan, mas resolvi procurar outra e encontrei esta.

Fiz algumas alterações e o resultado foi o que se viu! Uma trabalheira, que vale a pena pelo resultado e, aqui entre nós, estes bolinhos tão lindos só mesmo para ocasiões muito especiais.





Neapolitan Cake

Ingredientes: 
(para uma forma de 19 cm)

Para o bolo de baunilha e para o bolo de morango
Ingredientes:
  • 30 ml de doce de morango
  • Umas gotas de colorante vermelho (opcional)
  • 190 gramas de farinha para bolos
  • 1 colher de chá de fermento em pó
  • 1/2 colher de chá de sal
  • 180 gramas de manteiga sem sal à temperatura ambiente
  • 200 gramas de açúcar
  • 1/2 colher de chá de essência de baunilha
  • 125 ml de leite
  • 4 claras de ovo ( tam. L)
  • 25 gramas de açúcar
Execução:
Pré-aquecer o forno a 180 ºC. Untar a forma com manteiga e forrar o fundo com um disco de papel vegetal e voltar a untar. Reservar.

Numa taça pequena colocar o doce de morango e o colorante. Reservar.

Numa taça misturar a farinha, o fermento, o sal e reservar. 

Na taça da batedeira ou numa taça normal colocar a manteiga e o açúcar e bater durante 3 a 4 minutos até obter uma mistura fofa. Juntar a essência de baunilha e voltar a bater. Juntar a farinha, baixando a velocidade da batedeira, em 3 vezes, alternando como o leite, sendo que a última adição é de farinha. Misturar bem e reservar.

Numa taça devidamente limpa colocar as claras e bater em baixa velocidade até obter uma espuma. Juntar de seguida os 25 gramas de açúcar e aumentar a velocidade da batedeira, até que tenha picos duros e brilhantes, como um merengue. (Aproximadamente 2 minutos).

Misturar um terço do merengue na massa do bolo com movimentos suaves. Juntar o restante sem bater.

Colocar metade da massa na forma previamente untada, alisando a superficie com uma espátula. Levar ao forno durante 30 a 35 minutos ou até que que o bolo esteja dourado e no teste do palito este saia seco.

Na restante massa deitar a mistura do doce do morango e seguir o procedimento anterior para a cozedura.

Depois de cozidos desenformam-se e deixam-se arrefecer numa grelha durante 20 minutos. Retira-se o papel vegetal e colocam-se para arrefecer totalmente, com a parte mais lisa para baixo.




Para o bolo de chocolate
Ingredientes:
  • 25 gramas de cacau em pó 
  • 40 ml de café forte a ferver
  • 30 ml de leite
  • 90 gramas de farinha para bolos
  • 1 colher de café de bicarbonato de sódio
  • 1 pitada de sal
  • 90 gramas de manteiga sem sal (temp. ambiente)
  • 125 gramas de açúcar
  • 1/2 colher de chá de essência de baunilha
  • 1 ovo L (temp. ambiente)
Execução:
Usar o mesmo procedimento para a forma que foi referido em cima para os bolos de morango e baunilha.

Peneirar o cacau e misturá-lo no café a ferver e no leite. Deixar arrefecer. Misturar numa taça a farinha, o bicarbonato e o sal. Reservar.

Usando uma espátula de plastico/silicone bater a mateiga durante 2 minutos até que esteja fofa. Juntar gradualmente o açúcar e a baunilha. Juntar o ovo e misturar bem. Juntar a mistura de café já arrefecida e envolver bem.

Peneirar a mistura de ingredientes secos e juntar à mistura anterior, mexendo sempre até estar bem misturado. Colocar a massa na forma e levar ao forno pré aquecido a 175ºC durante 35 minutos.

Deixar arrefecer durante 15 minutos dentro da forma sobre uma rede. Desenformar, retirar o papel e inverter o bolo e deixar arrefecer como minimo uma hora.

Notas: A parte dos bolos não é complicada, mas exige bastante tempo para sua confecção. Na minha opinião devem ser feitos de véspera à montagem, para assim assegurarmos que estejam arrefecidos.
TODOS, mas todos os ingredientes, devem estar à temperatura ambiente, especialmente a manteiga para se fazer os diferentes buttercream.

Para o recheio:
  • 60 ml de natas para bater
  • 1/4 de colher de chá de essencia de baunilha
  • 1/2 cup de açúcar em pó peneirado ( 1 cup= 250 ml)
  • 60 ml de creme frâiche
Bater as natas com a baunilha até que estejam fofas. Juntar o açúcar e a creme frâiche e bater até duplicar de tamanho. Reservar no frigorífico até serem utilizadas.

Para o butter cream básico:
  • 240 gramas de manteiga sem sal à temperatura ambiente 
  • 900 gramas de açucar em pó peneirado
  • 1 colher de sopa de essencia de baunilha
  • 4 colheres de sopa de leite
  • 1 pitada de sal
Colocar a manteiga, o sal e a baunilha numa taça. Adicionar o açúcar com a ajuda de 1 chavena, o equivalente a 250 ml de cada vez, e uma colher de sopa de leite e bater bem entre cada adição.

Se o butter cream estiver muito espesso juntar mais leite, até obter a consistência desejada para decorar o bolo. Usei um bico de estrela para formar as rosetas. 

Notas: Para decorar este bolo é necessário fazer 1 receita inteira de butter cream, mais meia. Só me dei conta que ia faltar no final, dada a falta de experiência nestas andanças. Deve ser depois dividido em três parte, ficando a parte branca com um pouco mais de quantidade.

Para fazer o butter cream cor de rosa, adicionar colorante alimentar vermelho até conseguir o rosa que desejamos. Usei colorante em gel, que é o mais aconselhado para este tipo de cobertura.

Para o butter cream de chocolate adicionamos 100 gramos de chocolate negro, derretido e ligeiramente arrefecido, com 70% de cacau.

Enquanto recheamos o bolo, devemos guardar os diferentes butter cream no frigorifico, para evitar que derreta. 




Sobre um prato colocamos a camada de chocolate. Colocamos a metade do creme preparado com natas e creme frâiche, seguindo-se a camada cor de rosa. Colocamos o restante recheio e cobrimos com a camada de baunilha.

Com a ajuda de uma espatula alisar o que possar sair dado à pressão de cada camada.

Retiramos o butter cream do frigorifico e mexemos energeticamente antes de colocar no saco de pasteleiro. Antes de decorar com as rosetas, barramos cada camada com o respectivo butter cream e só por fim fazemos as rosetas.

Vejam este VIDEO explicativo de como fiz. Ou melhor, como se deve fazer!!





Tenho que admitir que é um bolo bonito! Mais que bonito, é vistoso e o interior não se adivinha. É de facto um bolo para ter numa mesa de aniversário.

As diferentes camadas contrastam na perfeição com as diferentes coberturas que as acompanham. Admito que foi uma trabalheira, um capricho meu, mas que me deixou muito contente por ter conseguido um resultado aproximado do original.




E como foi dia de mimos, fiz este mini cupcakes para levar para os colegas da farmácia, mas usando a receita dos Mini Bundts, retirando a camada de chocolate, porque havia quem não gostasse de chocolate.

Apesar de ter adorado fazer o bolo, continuo a perder-me com as miniaturas! Ficam sempre tão lindas que acho que apartir de agora as coisas vão passar a ser em tamanho reduzido.

Aquilo que não foi em tamanho reduzido, foram as mensagens de parabéns e demonstrações de carinho, em relação à minha pessoa. Resta-me somente agradecer o facto de estarem por aqui e terem feito que o meu dia fosse muito mais feliz!

E agora, qual destes escolheriam?

8.8.13

Coisas da Sibéria



Quando chega o mês de Agosto, e mais ou menos por esta altura, tenho a sensação que o tempo voa! Sim porque um dia destes é dia de aniversário e os anos já começam a pesar.

Enquanto os "piquenos" aproveitam o Sol em Portugal, eu cá vou andando pela Sibéria... O Sol tem dias que espreita mas há dias em que ao fim do dia aparece o nevoeiro.

Coisas da Sibéria!!




Costuma ser assim! Aparece sem pedir licença e vai abraçando tudo o que encontra... Fantástico não é? Espero que não neve em Agosto.

No início do mês aparecem os desafios aos quais normalmente costumo participar e este post é um deles. Enquanto penso o que posso fazer com ameixas, o frango já fica despachado!

O frango... É tipo o bacalhau, deve haver 1001 receitas com ele. E eu gosto bastante, mas prefiro o bacalhau! Mas desta vez, vai franguinho sim?

Com esta receita participo no desafio do mês de Agosto, da Comunidade Cocineros del Mundo, do Google +, no apartado salgado. Não se esqueçam depois de passar por lá e colocar um +1 sim?


Frango Panado com Abacate e Mozzarella
A receita veio de um episódio do Ingrediente Secreto, do Chef Henrique Sá Pessoa.





Ingredientes: 
para 2 pessoas

  • 1/2 peito de frango (pequeno)
  • Molho de tomate (usei do comprado)
  • Mozzarella ralada qb
  • 1/2 abacate maduro
  • sal e pimenta q.b
  • farinha
  • pão ralado com salsa e alho
  • 1 ovo + 1 colher de leite
  • Feijão verde 
  • 1/2 chalota
  • Óleo para fritar
  • Azeite qb
Execução:
Cortamos o peito de frango ao meio e com a ajuda de um fusil ou um martelo para carne, batemos os peitos. Temperamos com sal e pimenta a gosto.

Colocamos água a ferver, temperamos de sal e colocamos o feijão verde a cozer durante 10 minutos. Uso sempre uma pitada de bicarbonato de sódio para que fique mais verde. (truque da minha Mãe)

Batemos ligeiramente o ovo com o leite e colocamos a farinha num prato e o pão ralado noutro. Passamos os peitos de frango pela farinha, depois pelo ovo e por fim pelo pão ralado, retirando o excesso.

Aquecemos o óleo e fritamos dos 2 lados, até que estejam dourados e não demasiado fritos.

Escorremos em papel absorvente. Preparamos um recipiente que possa ir ao forno e colocamos os peitos de frango já fritos. De seguida colocamos 2 colheres de sopa de molho de tomate, seguido do abacate fatiado e por fim a mozzarella ralada a gosto.

Levamos ao forno pré aquecido a 200 ºC até que o queijo esteja derretido. 

Entretanto picamos finamente uma chalota, colocamos numa frigideira com um fio de azeite. Assim que estiver transparente salteamos o feijão verde e retiramos.

Servir o peito de frango assim que sair do forno acompanhado com o feijão verde.





Quando vi o vídeo do Sá Pessoa, sabia que tinha que experimentar. É simplesmente delicioso e reconfortante. Uma refeição para fazer um brilharete num jantar de amigos e sem grande dificuldade de execução, por isso não há desculpas!




A única desculpa aceitável para não fazer este frango, é a preguiça! Eu fiz numa das minhas correrias na hora de almoço... Isto é o que dá ver os vídeos antes de ir dormir!!

Alguém me acompanha?