Os dias passam rápido.... Demasiado rápido e quando te dás conta, o tempo não chega para o que queres!
Ou sou eu que não gestiono bem as coisas, ou então parece que o relógio tem corda a mais e os ponteiros não páram.
Nesta quinzena no Dorie às Sextas, voltam os morangos. Li a receita e vi que podia fazê-la nestas voltas dos ponteiros! E assim foi, um destes dias de folga, serviu-nos de lanche e sobremesa.
Ao contrário da receita original que é feita numa forma de tarte grande, optei por fazer apenas metade da receita e fazer mini tartes. Assim evitam-se os estragos... Como se estas coisas aqui em casa se estragassem!
E com esta tarte, simples e deliciosa, voltam os morangos. Agora ainda estão melhores e deixei que o seu perfume invadisse a casa mais uma vez.
A ultima quinzena ficou arrumada logo que li a receita. Não pela dificuldade, mas sim pela sua morosidade. Já me estava a ver até altas horas da madrugada a misturar gelado. Mas desta vez foi diferente!
Antes do passeio matinal com os pequenos, a massa ficou nas formas a congelar e depois de passar pelo forno, foi o mote do lanche! Houve de tudo cá por casa, simplesmente por causa dos morangos... Um comia os morangos e o outro queria a "galeta"!
La Palette's Strawberry Tart
(receita retirada do Livro Baking de Dorie Greenspan, pág. 374)
Tradução Susana Figueiredo
Ingredientes para a tarte:
- Compota de morango (usei uma mistura de morango, cereja e ruibarbo)
- 1 base de tarte com 23 cm feita com a Sweet Tart Dough ou com a Sweet Tart Dough with Nuts (p. 444), totalmente cozinhada, fria e desenformada
- 1,1 kg de morangos maduros
- Açúcar (opcional)
- Um pouco de kirsch ou de 'eau-de-vie' de morango ou framboesa (não sei como se chama em português) ou uma colher cheia de licor de groselha (créme de cassis) (opcional)
- Pimenta moída no momento (opcional)
- Créme fraîche (primeira escolha) ou natas batidas (usei iogurte grego natural)
- Pistachios para decorar (opcional)
- 1 base de tarte com 23 cm feita com a Sweet Tart Dough ou com a Sweet Tart Dough with Nuts (p. 444), totalmente cozinhada, fria e desenformada
- 1,1 kg de morangos maduros
- Açúcar (opcional)
- Um pouco de kirsch ou de 'eau-de-vie' de morango ou framboesa (não sei como se chama em português) ou uma colher cheia de licor de groselha (créme de cassis) (opcional)
- Pimenta moída no momento (opcional)
- Créme fraîche (primeira escolha) ou natas batidas (usei iogurte grego natural)
- Pistachios para decorar (opcional)
Para a base da tarte (Sweet Tart Dough with nuts))
Ingredientes:
- 160 gramas de farinha
- 30 gramas de amêndoa moída
- 60 gramas de açúcar em pó
- 1/4 colher chá de sal
- 125 gramas de manteiga, muito fria ou congelada, cortada em pedaços pequenos
- 1 gema de ovo grande
Colocar a farinha, o açúcar e o sal numa taça, e misturar bem todos os ingredientes. Juntar a manteiga cortada em pedaços. Com as pontas das mãos ou com um pastry blender, ir misturando todos os ingredientes, de maneira a obtermos uns pedaços do tamanho de flocos de aveia e outros de ervilhas.
Bater ligeiramente a gema e deitá-la sobre esta mistura. Com as mãos e fazendo movimentos rápidos, envolver na massa. A massa ficará com um aspecto granulado e nesta altura passamos a massa para uma bancada, ligeiramente enfarinhada, amassando suavemente para envolver alguns dos elementos secos que restam.
Untar as formas individuais com manteiga, ou um de 23 cm de diâmetro com fundo amovível. A Dorie recomenda que nao se estique a massa com um rolo, colocando entao pedaços de massa sobre o fundo e as laterais da forma. Eu estiquei a massa com rolo, exercendo pouca pressão sobre a mesma e evitando manipular muito a massa.
Forrar as formas e levar ao congelador durante 30 minutos com mínimo.
Centrar a grade no forno e pré-aquecê-lo a 190ºC. Untar a parte brilhante de uma folha de alumínio e ajustá-la sobre a massa, com a parte untada para baixo, pressionando bem. Como a massa foi congelada, não será necessário cozê-la com pesos. Levar ao forno por 25 minutos. Remover cuidadosamente o papel de alumínio. Se a base da tarte tiver inchado, pressioná-la ligeiramente com a parte de trás de uma colher. Nesta fase pode remendar-se a base caso tenha rachado, usando um pouco da massa crua que se reservou assim que se remove a folha de alumínio. Cortar um pedaço muito fino, colocá-lo sobre a racha, humedecendo as extremidades e alisando suavemente sobre a base. Levar ao forno durante mais oito minutos ou até a base estar firme e dourada. Transferir a tarte para uma rede e deixar arrefecer antes de usar.
Para a tarte:
Se se servir a tarte inteira de uma vez, espalhar uma camada generosa de doce sobre a base da tarte e cortar em fatias. Se não se for usar a base toda, cortar tantas fatias quantas as pessoas a servir e espalhar a compota sobre as fatias já cortadas.
Cortar em metades tantos morangos quanto necessários para servir uma porção generosa a cada pessoa e, caso necessário, envolvê-los em açúcar. Se se usar o licor, misturá-lo agora, mas em pouca quantidade para não abafar o sabor dos morangos. Polvilhar com a pimenta.
Dividir as fatias da tarte pelos pratos e cobrir com o morango e o seu sumo, deixando-os cair para os lados da fatia sem preocupações. Decorar ou servir com crème fraîche.
Mais simples do que esta tarte impossível. A base da tarte pode ser feita com antecedência e guardada num recipiente hermético. A vantagem de ser recheada no momento, permite que a base toda a sua frescura. É uma sobremesa para pequenos e grandes, não devendo usar nenhum dos licores se for para crianças.
Não tinha compota de morangos cá em casa. E lembrei-me do doce de ruibarbo e morango que tinha feito há uns tempos e voltei a fazer, juntando umas cerejas que andavam por aqui perdidas.
O resultado foi simplesmente delicioso! A ligeira acidez do doce, em contraste com os morangos ligeiramente apimentados, e a suavidade do iogurte, transformam esta tarte num pedacinho de luxúria.
Os pequenos ficaram delirantes! E normalmente os dois nunca gostam da mesma coisa! Desta vez a Maria não se mostrou muito entusiasta com esta sobremesa, ao contrário do Tomás que assim que a viu no prato já estava farto de perguntar onde estava a sua!
Esta tarte faz-me lembrar um corneto de morango.... e como em todos os cornetos, deixamos sempre o melhor para o fim! Neste caso, a base de bolacha que é simplesmente deliciosa!
Caso para dizer, que nem as migalhinhas sobram!!!